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Discípulos: Conhecei os vossos Instrutores

Discípulos: Conhecei os vossos Instrutores

Arquivo IE

Por Sri Sevãnanda Swami, 2º Patriarca Expectante.
Extraído de Boletim da Associação Mística Ocidental, 1954.


Nesta época confusa, em que a cada dia surgem escolas e instrutores, improvisados, assim como abundam as “escolas iniciáticas”, é bom lembrar um pouco uma base que o discípulo pode e deve ter para apreciar o valor de seus instrutores.

Por um lado, é lógico que ele não pode “julgá-los” pela simples razão de que, para julgar alguma coisa ou alguém, é preciso “conhecer”. E o discípulo não pode “conhecer” nem o Mestre, nem o que o Mestre conhece, porque, então, ele mesmo seria também Mestre.

Há, porém, uma pauta que não falha: Se o instrutor FAZ o que ele ensina ou manda o Discípulo fazer, se ele pratica os exercícios, ensinamentos, orações e virtudes que manda os outros treinarem, então “é provável” que seja um Mestre.

E se, além disso, ele trabalha pela humanidade com entrega e amplidão; se ele admira e homenageia os que sabem mais que ele e são melhores; se não procura conservar clientes, mas, sim, fazer dos seus discípulos HOMENS e MULHERES desenvolvidos; se ele é desprendido das vaidades e posses que enredam os pés, mentes e corações da mesma massa humana, então é um instrutor.

Agora, para saber se tal instrutor pode ser o TEU Mestre, o TEU Guru, deves meditar e procurar sentir o espírito que irradia em tudo quanto está na sua orientação.

SE TE SENTES REAL E FORTEMENTE ATRAÍDO, podes procurar ingressar no Discipulado e fazer parte deste múltiplo contingente:

- De “profanos” cada vez mais bem informados, no aspecto vida moral, espiritual e científica;

- De discípulos que unam – ou tratem de unir – à atividade intelectual e prática do ocidental, as condições espirituais do verdadeiro discípulo oriental, cuja entrega ao Guru é total.


Antes, porém, queremos, ainda, dizer-te algumas palavras de quem vai orientar-te e servir-te de Mestre, Pai e Amigo: Sri Sevananda Swami, químico e filósofo, escritor, foi desde jovem um instrutor. Aos 23 anos de idade já o era, na Ordem Martinista. Aos 35 era o dirigente da mesma, por designação do seu primeiro mestre: CEDAIOR, que, por sua vez, foi Discípulo de Vayusattwa, do Mestre AMO (desde a idade de 13 anos), de Papus, de Stanislas de Guaita, de J. S. Doinel etc.

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